Maria Augusta Rodrigues, conhecida simplesmente como Maria Augusta carnavalesca brasileira, consagrada no carnaval carioca também como comentarista da Globeleza
Oriunda de um grupo formado por Fernando Pamplona, a carnavalesca participou da criação de desfies ganhadores no Salgueiro como “Bahia de Todos os Deuses” e “Festa Para um Rei Negro”. O grupo que também era composto por Joãosinho Trinta, Arlindo Rodrigues e Rosa Magalhães criaram um novo jeito de se fazer carnaval. Colocando o negro em seu papel de protagonista baseado em elementos de matrizes africanas.
Depois do Salgueiro, foi para a União da Ilha onde fez história ao criar sua própria marca e firmar a identidade que hoje associamos a escola insulana. Com enredos leves inspirados em temas do cotidiano de formas simples, como “O Amanhã” e o celebre “Domingo”. Segunda a própria seu carnaval era baseado no “luxo da cor” em oposição ao “luxo do brilho” que tinha como seu representante o Joãosinho Trinta, parceiro no Salgueiro.
Maria Augusta é uma das artistas mais importantes da história do carnaval, hoje atua como comentarista e é jurada do prêmio “Estandarte de Ouro”, considerado o Oscar do Samba.